Não tenho memória de me sentir tão revoltado e chocado ao ver uma notícia, como me senti hoje ao ver a notícia da entrega à mãe biológica da menina russa que vivia há 4 anos com uma família de acolhimento portuguesa, e que foi hoje entregue na Segurança Social de Braga para voltar com a mãe para a Rússia (pertinho).
Para mim, um acto hediondo e cruel para com uma criança com seis anos, que nunca conheceu outros pais senão aqueles com quem está à 4 anos em Portugal, e que ela própria trata por Pai e Mãe. Até a alma me doeu ao ver e ouvir os gritos daquela criança.
Pergunto: - Isto é que é justiça??? Será que tiveram em conta o trauma psicológico com que esta criança viverá provavelmente para o resto da sua vida???
Nem havia de valer..., uma barbaridade do pior que já assisti!!! De certeza que os senhores juízes que determinaram esta vergonha, não devem nem ter filhos, nem coração...
Para mim, um acto hediondo e cruel para com uma criança com seis anos, que nunca conheceu outros pais senão aqueles com quem está à 4 anos em Portugal, e que ela própria trata por Pai e Mãe. Até a alma me doeu ao ver e ouvir os gritos daquela criança.
Pergunto: - Isto é que é justiça??? Será que tiveram em conta o trauma psicológico com que esta criança viverá provavelmente para o resto da sua vida???
Nem havia de valer..., uma barbaridade do pior que já assisti!!! De certeza que os senhores juízes que determinaram esta vergonha, não devem nem ter filhos, nem coração...
3 comentários:
faço estas as minhas palavras e a minha revolta!!! é vergonhoso! isso não é justiça; é crueldade pura e simples! esses juizes deviam ser lançados aos leoes. nao se faz isto a crianças
Trata-se uma criança como se fosse um objecto.. Se a "coisa" é da russa, entrega-se-lhe o que lhe pertence... Não há palavras para descrever esta vergonha...
Ter a escolaridade obrigatória, "estabilidade sócio-familiar" e não ser candidato à adopção são algumas das condições que o decreto-lei ontem publicado em Diário da República impõe a quem se candidatar a família de acolhimento de crianças em risco. O agregado familiar será sujeito a uma avaliação de "personalidade, maturidade, capacidade afectiva e equilíbrio emocional". E terá de mostrar disponibilidade para colaborar no processo de "recuperação do papel parental da família natural" das crianças que acolhe.
As famílias de acolhimento têm direito a uma remuneração mensal, subsídio de manutenção e apoios diversos. E terão de assinar um contrato.
Estas são as ""regras do jogo"" só as aceita quem quer.......
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